Compreensão e expressão da linguagem oral e escrita e também, da comunicação não-verbal (Decreto-Lei nº 564/99 de 21 de Dezembro). São também áreas de atuação a fluência do discurso e a deglutição.
No externato João XXIII, a terapeuta da fala tem como funções:
- Realização de rastreios de fala e linguagem (Pré-escolar: salas 4 e 5 anos e escolar: 1º e 2º anos) – todas as crianças são rastreadas, sendo-lhes propostas curtas tarefas que permitam à terapeuta analisar de forma muito simples as suas competências linguísticas e de fala, fazendo o paralelo com o que é esperado para a idade. Caso haja alguma preocupação, a informação é dada aos pais.
- Programa de desenvolvimento das competências fonológicas (Pré-escolar: salas dos 5 anos): Ao longo do desenvolvimento linguístico, as crianças desenvolvem competências de pensamento sobre a linguagem oral, atingindo assim as competências metalinguísticas, fulcrais ao desenvolvimento da linguagem escrita (Franco et al, 2003). Assim, são várias as competências requeridas às crianças, aquando da entrada para o ensino formal. É na área da consciência fonológicas que se tem vindo a identificar uma correlação positiva entre os desempenhos orais e o sucesso na aprendizagem da leitura e escrita, sugerindo assim que o treino das competências fonológicas na oralidade deve preceder o ensino da linguagem escrita (Freitas, Alves e Costa, 2007). Assim, dada a importância do treino de competências fonológicas, é desenvolvido um programa, no sentido de estimular as competências necessárias à aprendizagem da leitura e da escrita e que funcione como medida preventiva do insucesso no desempenho de tarefas de leitura e escrita.
- Intervenção terapêutica direta – sessões individuais
- Acompanhamento indireto de crianças, apoiando os educadores/professores e pais e encarregados de educação
- Realização de seminários com temas de interesse para a comunidade escolar e para os pais e encarregados de educação.